A qualidade de vida e a saúde sexual de idosos não é uma questão normalmente abordada e é justamente por essa razão que é essencial falar sobre a prevenção de DST na terceira idade.
Já sabemos que os homens estão longe de serem os mais interessados em visitar seus médicos e realizar os exames de rotina necessários.
Porém, quando o assunto é vigor e vida sexual ativa os idosos dispensam mais tempo e atenção, principalmente em busca de dicas, curiosidades e entretenimento.
A questão é que enquanto houver atividade sexual, existem incontáveis coisas a serem exploradas, mas também existem riscos.
Você provavelmente já ouviu falar em DST, mas sabe o que é, quais são seus sintomas, como pode afetar os homens e como previni-la?
Então, este é o momento!
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O que é DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem ser basicamente definidas como um grupo de infecções transmissíveis através das relações sexuais sem proteção.
A contaminação acontece principalmente pela troca dos fluidos genitais e podem se apresentar como parasita, um vírus ou uma bactéria.
Deste modo, entre as mais comuns destacam-se:
- HIV
- Sífilis
- HPV
- Gonorréia
- Herpes
- Clamídia
Homens, estejam atentos a sintomas como:
- vermelhidão
- coceiras
- mal cheiro
- dores ou feridas no pênis
- verrugas
- incômodos ao urinar
- corrimentos ou secreções
- machucados na boca
- e outros sintomas comuns a infecções como febre, mal estar, perda de peso etc.
Para a confirmação e diagnóstico do contágio por alguma das DSTs é imprescindível a realização de exames de sangue seguido por avaliação médica para a avaliação de possíveis sintomas.
A partir da confirmação da infecção, variados tipos de tratamento podem ser definidos.
Porém, não se esqueça que nem toda doença sexualmente transmissível têm cura. Isso significa que existem algumas doenças serão tratadas com a finalidade de eliminá-la e outras apenas poderão ser controladas.
Todos os tratamentos são basicamente feitos através de medicamentos que podem causar fortes efeitos colaterais. Nos casos do HIV, herpes e HPV, por exemplo, é possível que o paciente tenha uma vida sexual saudável com bastante controle sobre a doença, desde que proteja corretamente a si e seus parceiros.
Leia também: HPV no homem: identificação e tratamento
Saúde sexual e qualidade de vida
Ter uma boa saúde sexual é naturalmente um fator que faz parte do que entende-se por qualidade de vida.
No entanto, diferente do que a maioria dos homens pensam ter uma vida sexual ativa não é o principal sinônimo de saúde; pelo contrário, negligenciar os cuidados básicos e os métodos de prevenção de DST pode ser determinante para arruinar suas relações sexuais e interpessoais.
Nesse sentido, cuidar-se é essencial, oferece incontáveis benefícios como a garantia da ampliação de tempo para aproveitar as coisas boas da vida, com qualidade, satisfação e bem-estar.
Entretanto, os malefícios da detecção de uma doença sexualmente transmissível pode representar a aparição de sérios fatores de risco, tanto quanto transformar sua rotina pelo resto da vida.
Além dos tratamentos complexos, essas doenças também podem ser responsáveis pela manifestação de graves complicações como o aborto, a esterilidade e deficiências física e/ou mental.
Por isso, o uso correto dos medicamentos e, principalmente, a prevenção de DST é indispensável. Até porque o tempo para manifestação das DSTs pode variar de 7 dias a meses… então, imagine quantas pessoas podem ser infectadas nesse período assintomático.
Ficou bastante claro que não vale a pena correr esses riscos, não é?
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Prevenção de DST na terceira idade
A terceira idade chega e com ela há uma baixa na imunidade, fazendo desse grupo mais suscetível a qualquer doença.
Apesar disso, enquanto a virilidade e os hormônios estão vivos os homens desejam desfrutá-los o máximo possível, abrindo margem para alguns “descuidos” no percurso – e isso é um grande perigo.
Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde em 2017 revelou que na época analisada de 4 a 5% da população com 65 anos são contaminados com o vírus do HIV, representando um crescimento de 103% desde 2007.
Se por um lado 80% dos idosos com idade entre 50 e 90 anos ainda apresentam vida sexual ativas, o número de contágios por DST não param de crescer.
Além disso, os números registrados não expressam exatamente a realidade, uma vez que a notificação dos resultados de contaminações não é obrigatório; caso fosse os índices seriam assustadores – e quem sabe ajudassem no controle de novas infecções a partir de precaução.
Para isso, os principais métodos de prevenção de DST na terceira idade é, principalmente, o uso da camisinha.
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Depois, os cuidados com a higiene pessoal são indispensáveis para o controle de doenças transmissíveis e outras doenças genitais. Apesar de bastante óbvio isso parece não ter ajudado muito no combate à propagação das DSTs.
Então, realize exames de rotina regularmente, mantenha hábitos saudáveis, não abra mão da camisinha em toda e qualquer relação sexual.
Afinal, quanto mais cuidadoso e saudável maior será o seu tempo em atividade!
Aproveite a vida e o sexo divertindo-se com saúde e responsabilidade.
Se acredita que o seu desempenho sexual pode melhor, faça uma avaliação de saúde e recupere a autoestima na cama.