O corpo humano funciona quase como uma engrenagem e diversos fatores podem levar à perda de desejo sexual.
Biologicamente falando, a libido nada mais é que o resultado de efeitos químicos que ocorrem em nosso cérebro e organismo. Nesse sentido, a relação da perda de desejo sexual deixa de ser estritamente romântica e demonstra uma maior influência científica.
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Por isso, é importante estar atento para que seu corpo funcione em perfeita harmonia e transtornos como esse não atrapalhem sua vida amorosa e sua autoestima.
Então, que tal entender um pouco mais sobre como a libido se comporta com o passar do tempo?
A perda de desejo sexual não está estritamente condicionada ao tempo de uma relação
As mudanças, problemas e disfunções que ocorrem com a vida sexual de uma pessoa ou de um casal não estão estritamente relacionadas às questões afetivas; mas também podem ser um dos fatores de transformação.
Existem diversas condições biológicos e psicológicas que podem alterar a maneira com que o sexo é encarado e até qual é a sua prioridade para cada indivíduo.
Superficialmente, o que pode explicar a mudança do apetite sexual entre os casais é algo bastante temido e relatado em salas de terapia: a rotina.
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O ato sexual libera hormônios que despertam sensações de prazer, satisfação, euforia, felicidade, dentre outros. É normal e compreensível que tanto o corpo quanto o cérebro se interessem em obter essas positivas doses de estímulo.
E, assim como reage o organismo a elementos viciantes, quanto mais oferecemos os hormônios do prazer ao organismo mais ele vai querer.
O oposto, entretanto, também é real. A queda na frequência sexual faz com que o cérebro se esqueça ou se acostume com a baixa das sensações e das reações químicas que o corpo recebe no clímax sexual.
Assim, a ideia de falta de necessidade daqueles elementos fazem do sexo uma atividade pouco prioritária.
Veja também: Desejo sexual masculino: o que pode alterá-lo?
Nesse sentido, as variações da libido estão, na verdade, condicionadas ao estímulo e, principalmente, às características individuais de cada pessoa. Isso significa que a libido não é algo “fixo”; o desejo sexual se altera com grande frequência, às vezes em um mesmo dia, em determinados períodos do mês e ao longo da vida.
Então quais são as causas?
Como falado anteriormente, questões psicológicas e biológicas afetam muito mais a qualidade de vida sexual de uma pessoa do que fenômenos afetivos e românticos.
Veja abaixo a lista com 5 motivos que também podem estar influenciando na perda de desejo sexual e na frequência de sexo no seu relacionamento.
1- Saúde e qualidade de vida
Ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente e manter hábitos saudáveis como dormir 8 horas por dia são essenciais para ter uma vida sexual saudável;
2- Hábitos nocivos
Vícios em drogas ilícitas e lícitas como cigarros e bebidas alcoólicas, má qualidade alimentar e de sono são alguns hábitos que prejudicam a saúde e a disposição sexual;
3- Uso de medicamentos contínuos
Pessoas que têm diabetes, hipertensão, hipertireoidismo e outras doenças costumam utilizar remédios de uso continuado; os quais podem apresentar efeitos colaterais que afetam na ereção e na libido;
4- Disfunções sexuais
Problemas como a disfunção erétil e a impotência sexual afetam a autoestima; dessa maneira pacientes com essas queixas costumam evitar situações que o exponham frente aos seus parceiros;
5- Doenças que causam fadiga
Exemplos disso são a obesidade, a depressão, a ansiedade e outras.
De modo geral, a perda de desejo sexual pode ter diferentes causas e soluções também. Fazer uma avaliação de saúde é o primeiro e mais importante passo.
Depois, obter hábitos saudáveis pode ser um grande aliado para reativar a vida sexual do casal. Outra valiosa dica é aliar tudo isso a terapias individuais e de casal.
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